Criar
é um exercício diário de reflexões e revisões do que aprendemos e do que
fazemos na arte. É a constante observação do que surge no imprimir nos tecidos
com suas cores; imprimindo formas orgânicas e delineando aquilo que a natureza
soberana tão bem nos permite perceber.
Lá vamos nós em mais uma “viagem” de trabalho, pesquisando e experimentando flores e cores no tingir de novas criações. Mas as pesquisas de campo nem sempre ficam só na natureza, um bom ferro velho quase sempre nos reserva bom material de trabalho.
A pesquisa merece um estudo com procedimentos técnicos de identificação das espécies botânicas e suas respectivas propriedades de emissão de cores.
Na foto acima podemos ver algumas espécies que utilizamos em nossas pesquisas, tais como margaridão (Tithonia diversifolia), malvavisco (Malvaviscus arboreus cav.), bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), quaresmeira (Tibouchina granulosa) e margarida amarela (Rudbeckia hirta).
Além do trabalho de pesquisa botânica dos trabalhos desta semana, tivemos o trabalho de “feltragem”, que é uma técnica que utiliza lã natural para a composição de um xale, no qual aplica-se a técnica de ecotingimento. Na foto podemos ver a lã crua depois de trabalhada, secando.
O
resultado final sempre nos surpreende. A mesclagem de cores dá o toque diferenciado
e de extrema beleza às novas peças produzidas.
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