domingo, 28 de agosto de 2011

Amanhecer...


    Um bom dia a todos os amigos!
    Ontem ainda trabalhamos mais um pouco, aproveitando a polpa que tinha sobrado da visita dos meninos, lá da escola, e fizemos um pouco mais de papel. Foi uma boa oportunidade de estudar como a integração da arte da fabricação do papel e os elementos da natureza se mesclam.
 

E lá vamos nós, para mais um domingo de sol!!!




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia de Oficina!

 

    Hoje foi dia de oficina lá na fábrica de papel. Meu cunhado, Márcio Moura, programou com a direção da escola em que ele leciona, levar trinta alunos da 7ª e 8ª série, para participarem de uma oficina para fabricar papel artesanal.
    Até aí tudo bem, uma vez que esta atividade faz parte da programação do Atelier Segre; mas o inusitado dessa programação não se limitaria aos meninos aprenderem o básico da fabricação de papel, consistiria também, em que eu fizesse minha apresentação falando somente em castelhano, uma vez que meu cunhado é o professor deles de espanhol. Assim, além de trabalharmos em uma atividade lúdica, voltada ao conceito da reciclagem, eles treinariam seus conhecimentos em uma língua estrangeira.

 

     Os alunos chegaram animados e de imediato se encantaram com o lugar e com a receptividade de nossas cachorrinhas, que os acompanharam durante toda a manhã.
      Para alguns, era a primeira vez que veriam como se fabrica papel artesal. Por conta da ansiedade e do tempo que tínhamos, fomos logo para  a fábrica preparar a polpa.
    Pedi aos meninos que despetalassem as folhas que iríamos usar no preparo da polpa: macelinhas-do-campo e quaresmeira (que eles colheram no chão da minha chácara).


 

   Juntei-as aos pedaços de tronco de bananeira e resíduos de papel que eles trouxeram, por orientação do Márcio e misturei-as no liquidificador. A polpa estava pronta.
    
 

     A demonstração de como fazer foi bem engraçada, pois a polpa não tem um aspecto visual agradável, alguns ficaram com nojo de colocar as mãos na bacia para colocar a tela. Mas logo, logo tomaram coragem e a "festa" começou!




     Meu entusiasmo com o que vi, só me deu mais certeza de que estou no caminho certo. Só de ver jovens adolescentes concentrados, em um "trabalho" novo, me dá a sensação do dever cumprido. Sabemos que não é fácil, na velocidade do dia a dia, fazer com que eles se concentrem em uma atividade que não seja eletrônica. (Re)Fazer papel tem essa propriedade, rever o conceito do consumo do "pronto" e criar um produto com suas próprias mãos.
    

     E lá foram eles, produzindo suas primeiras folhas de papel artesanal. Empolgados mas atentos a todos os passos, resultando em uma integração bem interessante entre eles e com o que eu os ensinei.


     Atelier Segre estará sempre de portas abertas para atender grupos de alunos, realizando oficinas e cursos, buscando sempre conscientizar as pessoas da necessidade de termos um planeta mais sutentável, despertando no ser humano, sua capacidade criativa através da arte e do bom viver.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Exposição e Mostruário

 

   Fazer exposição nem sempre é fácil. A gente tem que estar com um mostruário bem arrumado, mostrar uma boa diversidade de produtos, a produção cenográfica também tem que ser levada em conta, pois cria um clima mais aconchegante e original, deixando o visitante à vontade para ver, mexer e decidir qual produto ele mais gostou e quer levar. Seja para seu uso ou mesmo para dar de presente.
   Agora com a "vitrine" da web, podemos "viajar" a muitos lugares, aproximando-nos mais dos amigos e fazendo outros novos, desejosos de conhecer a arte da papelaria artesanal.

Beijo!

Uma surpresa a cada dia

Foto: LCMachado
   Pois bem! Os produtos chegaram. A partir de hoje iniciamos nossa apresentação dos produtos do Atelier Segre. Ajeitem-se na cadeira e conheçam o que temos a mostrar...

   Primeiramente, vamos apresentar esta caixa multiuso. Como podem ver, essa caixinha serve para um tanto de coisas. Guardar material de costura, cartões, fotografias, material de escritório - clipes, canetas, bloquinhos de anotação, etc; acessórios do seu notebook ou mesmo seu tablet; além de outras coisas que voce queira deixar organizadas ou simplesmente usá-la como embalagem para dar um presente especial.
   A caixa é feita de papelão duro, revestido com papel artesanal com fibra de bananeira e casca de cebola, dando-lhe esse aspecto rústico. O fecho é em cerâmica, de autoria do amigo Davi Ferraz, ceramista daqui de Brasília. A cordinha de sisal fino, complementa o design da caixa.

Detalhe do fecho em cerâmica
   Um presente original, que fará a diferença nesses dias em que tudo parece industrializado e "certinho" demais.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Museu Vivo da Memória Candanga - O início

 
   Pois é gente. Tudo começou aqui, no Museu Vivo da Memória Candanga, em Brasília. O ano de 1996, foi o marco da minha história de fazer papel artesanal. Eu era mais uma aluna do curso de papel artesanal, em busca de conhecimento de algo que há muito tempo eu queria aprender, e quando encontrei este curso, apaixonei-me de imediato. 
   Trabalhar com a técnica de utilizar resíduos na produção de arte resultou em uma mudança de rumo na minha carreira profissional. Meu escritório de arquitetura, aos poucos transformou-se em um atelier, onde meus projetos daquela época em diante transformaram-se em diversos tipos de produtos artesanais. Aprender a fazer papel artesanal, praticamente começou como uma terapia e aos poucos foi transformando-se em uma coisa séria e que deu mais prazer do que desenhar estruturas, instalações elétricas, hidráulicas, etc e tal.
    Minha primeira professora foi Beatriz Campaneda, a Bia; depois veio Eugênia, que ensinou-me técnicas de cartonagem e de papelaria artesanal. Um período em que procurei absorver tudo o que pude nesta arte, despertando em mim, o desejo de pesquisar cada vez mais esta técnica. Daniel Tucker, amigo que mora em Norwood (Colorado/EUA) também ensinou-me algumas técnicas de costura em encadernações, bem diferente do que já tinha visto, pois não usávamos cola só costura.
    Minha primeira exposição foi em uma pequena feira de artesanato em julho de 2000; uma época de seca, tão comum em Brasília, mas que frutificou minha pequena produção. Nasceu então, o Atelier Segre, nome sugerido por Rômulo Andrade e que por sua sonoridade, aceitei de bom grado.

 

Boas novas

 

   O sol se põe em Brasília, iluminando o canteiro com alfazemas. Já estamos reunindo o material para publicar e mostrar nossos produtos.
     Aguardem mais um pouco, temos certeza que voces irão gostar!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Atelier

 

       Aqui estamos afinal! O Atelier Segre chega, convidando amigos e visitantes a conhecerem nosso trabalho. Buscando através da reciclagem, a matéria-prima para a construção de produtos gráficos artesanais, em combinação com o que a natureza oferece. Usando galhos e cascas de árvores, bambu, sementes, folhas, flores, fibras e argila; e até mesmo tecidos e cerâmica, são utilizados em nossas criações.
    Estaremos aqui oferecendo nossos produtos a todos os interessados que queiram adquiri-los, ou ensiná-los a fazê-los, por meio de cursos específicos: papel artesanal, encadernação, caixas, álbuns, porta-retratos, cartões com flores desidratadas e muitos outros.
      Sejam benvindos!  

terça-feira, 9 de agosto de 2011

 

Humanizar

Recriar nas mãos

A vida

Que em tudo há

Amar

Repensar o ciclo

Redimensionar o lugar

Reencontrar

O caminho mais natural


Espiritualizar

Ana Gizelia