Curso de Ecotingimento - Primeiro dia

    E o dia do curso chegou! O material exposto sobre a mesa, já previa que a aula de hoje seria bem proveitosa. Folhas de eucaliptos, flores de cosmos, flamboyant de jardim, ramos de erva-de-passarinho, alecrim-do-campo e outras folhagens seriam utilizadas nos trabalhos durante este dia.

   Da teoria à prática, o caminho percorrido durante o dia, requereu das participantes, algumas anotações e algumas perguntas a respeito desta técnica.

        A atenção e o interesse das participantes era visível; afinal, esta técnica realmente impressiona tanto quem está aprendendo quanto quem já está trabalhando.

     

      Mãos à obra! Pois melhor do que ouvir como se faz é fazer. Nessa hora, cada uma "desenha" suas peças procurando imaginar como ficarão depois de prontas.

 

      O ecotingimento é uma técnica que além de ter um caráter artístico, proporciona a quem a executa, um exercício de concentração e de pré-visualização do resultado. É quase uma terapia, pois é um trabalho de construção lento, que tem de respeitar um tempo certo, que vai da criação, passa pela fase de cozimento, a espera da fixação das cores nos tecidos, até o abrir dos tecidos.

      A impressão no papel também faz parte do processo, podendo ser uma excelente opção na produção de gravuras.

      Além de anotar o passo a passo de como fazer, fotografar o que está aprendendo faz parte do trabalho.

      Primeiro dia do curso. No próximo sábado, dia 7 de junho, continuaremos o segundo módulo. A ansiedade em saber como ficaram as peças trabalhadas hoje, é grande. Mas como esperar faz parte do processo, então na próxima aula, saberemos como ficou.

       Mas uma coisa é certa, foi muito bom trabalhar com esta turma; foi um dia agradável e de um início de boa amizade. Até a próxima aula, meninas!

Pesquisas e produtos

     Criar é um exercício diário de reflexões e revisões do que aprendemos e do que fazemos na arte. É a constante observação do que surge no imprimir nos tecidos com suas cores; imprimindo formas orgânicas e delineando aquilo que a natureza soberana tão bem nos permite perceber.

   

   Lá vamos nós em mais uma “viagem” de trabalho, pesquisando e experimentando flores e cores no tingir de novas criações. Mas as pesquisas de campo nem sempre ficam só na natureza, um bom ferro velho quase sempre nos reserva bom material de trabalho.

A pesquisa merece um estudo com procedimentos técnicos de identificação das espécies botânicas e suas respectivas propriedades de emissão de cores. 

Na foto acima podemos ver algumas espécies que utilizamos em nossas pesquisas, tais como margaridão (Tithonia diversifolia), malvavisco (Malvaviscus arboreus cav.), bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), quaresmeira (Tibouchina granulosa) e margarida amarela (Rudbeckia hirta).

   Além do trabalho de pesquisa botânica dos trabalhos desta semana, tivemos o trabalho de “feltragem”, que é uma técnica que utiliza lã natural para a composição de um xale, no qual aplica-se a técnica de ecotingimento. Na foto podemos ver a lã crua depois de trabalhada, secando.

    O resultado final sempre nos surpreende. A mesclagem de cores dá o toque diferenciado e de extrema beleza às novas peças produzidas.

Ateliê Segre - Exposição

  

    Mais uma vez, o Ateliê Segre foi convidado a fazer a exposição de seus trabalhos, nas dependências do Ibama (nas dependências da associação dos funcionários). E mais uma vez, foi possível perceber a receptividade das pessoas a este trabalho.

   Desta vez, levamos novidades, com peças tingidas com índigo (dando esta coloração azul que aparece na foto).

 Casacos de linho, camisetas, xales, pashiminas e outros produtos mantiveram a garantia de qualidade da marca Ateliê Segre.

   Grata a todos que prestigiaram nossa presença e adiquiriram presenets para os dias das mães. Espero que elas gostem!